Castilho
Centenas de alqueires cultivados com cana de açúcar, pastagens e APPs [Áreas de Preservação Permanente] foram destruídos por incêndio de grandes proporções, registrados nesta sexta-feira, 19, nos municípios de Castilho.
O primeiro começou ainda na quinta-feira, 18, à noite, na fazenda São Paulo, em Castilho, em área agrícola da Usina Interlagos. Segundo um operário que pediu sigilo do nome, o incêndio teve origem numa colhedeira que pegou fogo.
Aparentemente, as chamas foram controladas, mas reapareceu ainda na parte da manhã e favorecidas pelo vento forte, saltaram para outra margem da Rodovia Gerson Dourado Oliveira [Barrageiros], atingindo a Fazenda São Francisco, também ocupada por cana da usina.
Sem controle, apesar da ação de vários caminhões-pipa da empresa, o incêndio se alastrou rapidamente e atingiu parte dos assentamentos Três Barras e Anhumas. O apoio do Corpo de Bombeiros de Andradina não foi suficiente para controlar totalmente o fogo, que ainda queimava a maior parte da plantação na São Francisco nesta sexta-feira à tarde.
Policiais militares, rodoviários e até o helicóptero Águia da PM foram mobilizados para atender as ocorrências, especialmente orientando os motoristas que tiveram a visão dificultada pela extensa nuvem de que se formou e cobriu Castilho e várias cidades da região, envolvidas por uma chuva de fuligem.
As chamas derrubaram um galho de árvore sobre a rede de telefonia, mas foi o derretimento de fibras óticas, à margem da Rodovia dos Barrageiros, que deixou Itapura e Ilha Solteira sem
comunicação. O serviço só foi restabelecido por volta de 16h.
CRIMINOSO
Para o administrador da fazenda, João Gonçalves, o incêndio foi criminoso. “Ano passado, um sujeito de moto ateou fogo ao canavial e quando um caminhão-pipa conseguiu debelar as chamas o elemento pôs fogo em outro ponto”, recordou ele.
COM INFOR. ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO
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